Há sempre quem decida escrever das "mãos para fora", se das mãos também resultar alguma coisa, e o texto sai tão melhor quanto o poder de expressão da pessoa que deixou o texto sair.
Por outro lado têm-se as emoções, que essas desempenham a função essencial. Eu, por exemplo, neste momento. Apetece-me simultaneamente matar alguém e beijá-la, da mesma forma que me apetece um copo de água. Um simples copo de água. E este texto é fruto de uma mistura de emoções pouco definida. Uma mistura irracional de murros e chapadas na cara, que doem quase tanto quanto a morte, se no leito da morte estivesse.
No meio disto tudo há o ponto crítico. Aquele em que, sem saber bem porquê, alguém tem uma epifania e decide escrever o que sente. E depois... depois é só deixar o texto correr-te nas veias da escrita, no bater do coração e sair na forma de letras escritas que, continuo a dizer, espero não serem as últimas.