O céu estava cinzento. Certamente choveria naquela noite, mas não ainda. O sabor a mar estava presente assim como a brisa.
Da mesma maneira doce, ela pegou na mão dele e uniu-a à dela numa forma profunda, envolta de paixão.
Seguiram pela estrada abaixo em direção ao mar. A noite estava fria. Gentilmente, ele foi capaz de lhe oferecer o seu casaco.
Na praia, ficaram abraçados ouvindo o mar e ouvindo-se um ao outro num suspiro de sedução. Pouco passou até que os seus lábios se tocaram como as ondas daquele calmo mar. Depressa perceberam que o que os unia era aquele mar e aquela lua... aquela distante lua que naquela noite parecia mais perto da Terra quase que tocando o mar. Os seus olhos brilhavam da mesma forma que aquelas estrelas cobertas pelas nuvens.
(...)
Ela sabia sempre o que dizer, fizesse frio ou calor, e ele sabia aconchegá-la como ninguém. Eram um do outro e sabiam-no.
Ficaram a maravilhar-se mutuamente enquanto se beijavam. E os lábios doces dela faziam-no derreter... de paixão.
A noite ficara quente ou o calor pairava ao lado deles.
A noite começava a ficar clara... o sol queria espreitar e foi aí que decidiram sair dali mas não sem a certeza de que se amavam. E que certeza!
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